sábado, 16 de fevereiro de 2008

O dia seguinte...

A vida em tons cinzentos...

"...Quando me sinto só,
Como tu me deixaste,
Mais só que um vagabundo
Num banco de jardim
É quando sinto dó
De mim e por contraste,
Eu tenho ódio ao mundo
Que nos separa assim

Quando me sinto só,
Sabe-me a boca a Fado…
Lamento de quem chora
A sua triste magoa.
Rastejando no pó
Meu coração cansado
Lembra uma velha nora
Morrendo à sede d’agua

P’ra que não façam pouco
Procuro não gritar.
E a quem pergunta minto,
Não quero que tenham dó.
Num egoísmo louco
Eu chego a desejar
Que sintas o que sinto
Quando me sinto só."
Artur Ribeiro

Nenhum comentário: