"São as palavras por dizer
Que me permitem sonhar
Pinto em telas transparentes
As imagens por pintar
Com o desejo de sair
Sou deus da minha sina
Este tempo sem destino
Sou deus da minha alma
Fardo pesado, vazio
Quero calma, quero esperança
Quero ser fácil sonhar
Viajo nesta verdade
Que me liberta e me amarra
Às sombras do meu silêncio
Murmuro palavras
Que não posso gritar
E cresce dentro de mim
Esta noite sem estrelas
Prenúncio de temporal
Preciso das tuas mãos
No meu desejo
Preciso do teu corpo
Na minha alma
Preciso do teu beijo
Na minha angústia
Percorro devagar o meu passado
E o aroma das coisas calmas
Invade-me num instante eterno
Eu sou daqui,
Deste espaço, onde a manhã se afoga
No verde, no mar, no riso das crianças
Talvez te continue a encontrar
Como ilha no meu sonho
Talvez te continue a abraçar
Com braços de madrugada
Deixa-me voar ao desencontro
Da tristeza"
Luísa, in Flores aos meus Amigos
... A verdadeira Amizade põe-nos o coração sob escuta.
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